Poisé, depois de
Só não sei como ele se sairia no próprio psone, já que o meu mór-reu faz tempo, ou no ps2, que roda jogos de psone normalmente. Mas claro que, pra rodar esse aqui, só sendo o dito-cujo chipado (e depois tem gente que não entende porque a pirataria acontece...).
Em tempo, o verdadeiro problema tá no fato de o tradutor, um tal de Eduardo, ter escolhido fazê-lo logo em cima de uma versão Pal do jogo, em vez da americana, tradicional, mais compatível com qualquer coisa. Tudo bem, pelo que entendo de rom-hack (praticamente nada!), ele ia ter um pouco mais de trabalho, mas... Ou um bocado, sei lá, já que, em se tratando de linguagem hexadecimal, na versão que ele trabalhou ele só precisou traduzir as legendas, ao passo que na americana, talvez, ele tivesse que inserí-las. Mas como eu disse, entendo nada...
Enfim, se fosse feito o trabalho em cima da versão americana, teria ficado mais acessível, até. Principalmente para os como eu, que, sem psone ou ps2, dependem de emulação. Para tanto, cito como exemplo uma versão de Xenogears que achei: é a japonesa, mas traduzida para o inglês. Claro, no caso dele, como já havia uma versão americana do jogo, ele se aproveitou do mesmo script, mas o restante, ou seja, vozes, vídeos, gráficos, etc., estão todos lá, direitinho da versão japonesa do jogo, e não a americana. E o que é melhor: ao jogar essa versão, o save também funciona na versão americana normal do jogo! Tudo bem, essencialmente não muda muita coisa, mas é algo digno de aplausos um trabalho desses! A propósito, essas versões são chamadas "undubbed".
Bem, é isso. Como já devo ter dito por aqui antes, sempre fui muito taxativo em relação à pirataria, embora tenha recorrido a ela algumas vezes (nos tempos de psone). Porém, dado o quadro atual e futuro, estou com a cabeça um pouco mais aberta. Isso porque, pra mim, é um absurdo eu ter que me esforçar pra consumir qualquer coisa que seja, e isso fica ainda mais específico ao se tratar de entretenimento. Poderíamos ter vários jogos do jeito que queríamos (traduzidos) se essa tal globalização trabalhasse em prol das pessoas, e não contra. Mas são coisas que discuto melhor outro dia.
Até lá, hail!
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